Nas
entrevistas que prestou à mídia do Assú para se pronunciar, meio a contragosto, sobre a matéria do
jornal Gazeta do Oeste, em Mossoró,
revelando que está sendo cobrado pelo Ministério da Integração Nacional a devolver
mais de R$ 12,8 milhões, Ivan Júnior (PROS) procurou não dar crédito ao fato e aparentemente
tentou por dúvida à fidelidade da informação.
A
reação do gestor, na interpretação de alguns que ouviram-no se manifestar sobre
o assunto, foi uma tentativa de desqualificar o trabalho jornalístico que,
entretanto, foi baseado num documento oficial obtido pelo periódico com
exclusividade junto ao órgão federal.
O
caso foi registrado neste blog – AQUI.
O
prefeito chegou a comparar a matéria de agora com uma pesquisa publicada pelo
mesmo veículo na eleição de 2012, como querendo dizer que a notícia na qual ele
foi citado não é confiável.
O
chefe do Executivo deixou a entender que pretendia desmerecer a credibilidade
da Gazeta do Oeste, mas não esclareceu convincentemente sobre o que realmente
interessava: o teor da reportagem.
Tal comportamento despertou a curiosidade de muita gente: será que
ele quis dizer que os fatos reportados pelo jornal foram forjados ou
simplesmente não quis colocar o dedo na
ferida?
Será
que o Ofício nº 99/2014/DGI/SECEX/MI, do dia 10 de fevereiro deste ano,
assinado pelo Sr. Djair Fiorillo Lopes, diretor do Departamento de Gestão
Interna do Ministério, em Brasília, por meio do qual cobra de Ivan Júnior a
soma exata de R$ 12.804.379,79, é uma peça de ficção?
Talvez
a versão contestatória do prefeito chegue ao conhecimento do jornal e, quem
sabe, este possa publicar o documento oficial que serviu de parâmetro à matéria
por ele publicada.
A coisa pode terminar como o causo do marido traído pela mulher e que, ao descobrir a traição, resolveu extravasar sua ira no sofá...
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