Padre Cícero |
O
padre Cícero Romão Batista, o maior líder religioso e político do interior do
CE, nos anos 30, já foi reabilitado, na prática, pela Igreja Católica Romana,
depois de ter sido silenciado e excomungado há mais de 100 anos.
Os
processos de reabilitação e, depois, de oficialização como beato e santo, estão
sob exame do próprio papa Francisco.
Ele
decidirá se o Padim Ciço do Juazeiro
será beatificado e canonizado numa de suas duas visitas ao Brasil, previstas
para 2017 e 2018.
A
reportagem é Dermi Azevedo, publicada por Carta
Maior.
Seu
nome já integra, como referência para a comunidade católica, o programa oficial
do 13º Encontro Intereclesial das Comunidades Eclesiais de Base (Cebs), que
será realizado de 07 a 14 de janeiro de 2014, em Juazeiro do Norte, a cidade do
padre Cícero, a 500 km de Fortaleza, sobre o tema “Justiça e Profecia a serviço
da Vida”.
As
Cebs foram duramente afetadas pela política neoconservadora dos papas João
Paulo II e Bento XVI, mas nunca deixaram de se reunir, inspiradas na Teologia
da Libertação e nos documentos aprovados pelo Concílio Vaticano.
Vários
líderes assassinados por participarem das lutas populares urbanas e rurais –
como é o caso de Chico Mendes, padre Jósimo Moraes Tavares, Santo Dias da
Silva, Margarida Maria Alves, Marçal Tupã-Ý e irmã Dorothy Stang – participaram
do trabalho das comunidades de base.
Nove
encontros preparatórios e círculos bíblicos já começam a ser realizados em todo
o Nordeste, preparando o intereclesial de janeiro.
O
encontro terá também a participação de representantes de outras igrejas cristãs
que apoiam o diálogo ecumênico (Luterana, Presbiteriana, Anglicana, Católica
Brasileira, Ortodoxa, entre outras).
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