segunda-feira, 15 de abril de 2013

Ação parlamentar "inspira" políticos plagiadores

Fundador do nanico Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), o paulista Levy Fidélix é um político considerado folclórico.
Ele já concorreu a diversos mandatos eletivos: prefeito, governador, vice-governador, vereador, deputado federal e até a presidente da República sem nunca ter conseguido se eleger.
O exotismo em torno dele vem do fato de reclamar publicamente que várias ideias e projetos que são de sua autoria, são descaradamente copiados e adotados pelos adversários políticos.
Por exemplo, ele reclama que é sua a proposta de construção do trem-bala ligando Campinas, São Paulo e o Rio de Janeiro.
Trazendo a realidade para o RN, mesmo sem fazer uma comparação direta com Levy Fidélix, situação mais ou menos similar acontece com o deputado estadual George Soares (PR), com a diferença que este não tem se queixado pelo fato de se apropriarem escancaradamente de suas iniciativas.
Por aqui, basta o deputado ter uma ideia e, prontamente, seus oponentes políticos tratam de correr atabalhoadamente no sentido de plagiá-lo ou aproveitar a proposta de outra forma, mas sem um pingo de originalidade.
Foi assim quando ele desfraldou a bandeira em prol de mais cursos acadêmicos para Assú e região.
Instantaneamente, vários políticos que jamais tinham atentado para o caso, subitamente “despertaram” para o assunto.
Foi assim também com diversos outros pleitos apresentados à Assembleia Legislativa pelo parlamentar na forma de requerimento: recuperação do canal do Pataxó, revitalização do projeto da Ciretran para Assú, etc.
O que ninguém esperava – e talvez nem o próprio George Soares – é que, em seu primeiro mandato, ele fosse ser uma espécie de bússola para a atuação de alguns políticos ditos experientes e sabichões.
Quem diria, hein deputado?
Parafraseando o cantor Vicente Nery da banda de forró Cheiro de Menina: “Pode copiar!”.

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